“Por que alguns pacientes são curados após se infectar com o coronavírus e outros vão a óbito? Por que alguns pacientes recebem medicação e outros não recebe medicação?”

Texto de Ananias Lemos Rodrigues
Última atualização em 14/05/2024

Meu nome é Ananias Rodrigues, não sou profissional de saúde, mas gostaria de deixar aqui a minha resposta a um questionamento muito comum a cerca do contágio e cura por coronavírus. O texto abaixo se trata de um texto de opinião, NÃO se tratando portanto de pesquisa científica fundamentada, mas somente se baseando em observações e dados divulgados de forma ampla pelos governos e órgãos da área de saúde.

“Por que alguns pacientes são curados após se infectar com o coronavírus e outros vão a óbito?
Por que alguns pacientes recebem medicação e outros não recebe medicação?”

Oficialmente, ainda não existe um protocolo de cura ou combate ao coronavírus. Quando se fala que não existe protocolo, isto, se refere a não existência de procedimentos padronizados para se chegar a um quadro clínico ideal do paciente, de modo que os procedimentos que estão sendo realizados nos hospitais atualmente são característicos da luta diária dos profissionais de saúde pela vida de seus pacientes. Os profissionais de saúde estão usando de seus conhecimentos e experiências, na tentativa de chegar a bons resultados de melhora dos infectados, mas infelizmente, atuam sem as informações e ferramentas mínimas necessárias para que se alcance os melhores resultados, visto se tratar de uma doença ainda muito recente. Sendo que a melhor ferramenta para os profissionais de saúde é o domínio das informações acerca de como se dá a infecção, causas, efeitos e forma de contágio, dando-lhes condições suficientes para se combater a enfermidade e chegar no que poderíamos chamar de quadro de cura.

É importante pontuar que (no momento que escrevo) ainda não existem medicações ou indicações de drogas para o combate a infecção ou suas consequências, bem como não existe definido quantidades precisas de drogas eficazes, juntamente com suas posologias, e seus respectivos períodos de aplicação. Ou seja, ainda não se sabe o que realmente funciona contra o coronavírus e que possa contribuir para a redução das complicações clínicas no quadro de saúde do paciente. Não existe “o como proceder” , tal como dosagens exatas e específicas para cada caso, tipologia dos indivíduos, classificação por idade, pesos e gêneros, grupo de indicações e de contra indicações ou mesmo período de tempo de medicação. Vale ressaltar que a diferença entre “veneno” e “remédio” está exatamente na dose.

E os casos de pessoas que apresentaram resultado razoável de melhora de saúde? Como dito acima, ainda não se tem padronizados os processos se combate ao coronavírus, portanto o que se busca é combater os efeitos da infecção.

Deve-se ter em mente que sempre existem riscos de se perder a vida, por isso, ao medicar, as chances de vida, chances reais de melhora via procedimentos médicos, precisam ser infinitamente maiores dos que os riscos de morrer, em outras palavras, para medicar um paciente, o profissional de saúde precisa ter claro que as probabilidades de sucesso com a aplicação da medicação são bem maiores do que não aplicar medicação. Por isso, os profissionais de saúde precisam ter cautela ao receitar ou medicar um paciente, senão poderão ser responsabilizados criminalmente, pois podem causar a morte de pessoas cujas vidas lhes confiaram. Receitar medicamentos sem qualquer parâmetro técnico é um risco e pode ser considerado crime.

O que os profissionais de saúde têm feito é "testar" soluções conhecidas e testar medicamentos e protocolos de combate a doenças conforme se nota semelhanças entre a infecção do coronavírus com outras doenças comuns a suas formações e experiências clínicas. Vale ressaltar de que nem sempre o que funciona para um indivíduo irá funcionar para outro. E neste momento, não se tem informações suficientes sobre o coronavírus, efeitos para se atacar de forma eficiente.

Se faz necessário, antes de medicar, conhecer, de antemão, as causas e efeitos, para que se decida o que fazer em cada caso, sendo que às vezes se combate somente as causas, outras vezes, se combate os efeitos, e em alguns casos os dois ao mesmo tempo.

Para se obter respostas "eficazes" no combate uma doença se leva tempo; é salutar obter informações precisas e confiáveis. E para isto ocorrer se faz necessário uma população amostral considerável, é necessário um grupo de testes amplo dos pacientes e infectados, talvez cerca de 5 mil, 10 mil ou 20 mil casos testados, catalogados, acompanhados e conclusivos; quanto mais testes registrados e analisados, mais eficazes e conclusivos podem ser as respostas e análises técnicas, dando condições dos profissionais de saúde de tomarem decisões mais assertivas ao combate da doença. O difícil é tomar decisões sem informações e enquanto o fato acontece. Estamos em meio a pandemia, os casos são recentes e escassos, existem muitos profissionais lutando para manter os pacientes vivos, e outros pesquisando e registrando os dados para se obter padrões no comportamento do vírus, das consequências e nos padrões de cura.

Muitos dos curados, não foram curados por medicação específica, o que houve foi que o corpo do paciente conseguiu passar ao período de resposta ao coronavírus, ou seja, os profissionais de saúde combateram os efeitos da doença enquanto o corpo do paciente, por si só ou com ajuda de medicação de suporte, reagia por meio do seu sistema imunológico ao coronavírus, assim conseguindo neutralizar o vírus, chegando a condição de “cura” da doença.

Por fim, devemos lembrar que nem todos os contaminados por coronavírus terão sintomas, nem todos que tiverem sintomas chegarão ao quadro clínico de risco, e mesmo aqueles que chegarem a este quadro ainda há chances de “auto cura”, “auto imunização”. Por tanto enquanto não temos uma cura ou vacina testada e eficiente contra o coronavírus, cabe aos cidadãos se protegerem da contaminação, lavando as mãos e se higienizado com frequência; cabe aos profissionais de saúde dar o suporte necessário a manutenção da vida destes cidadãos e cabe a outros profissionais de saúde a pesquisa, análise e geração de dados e documentos que poderão dar condições futuras de chegarmos a uma possível cura ou vacina.

Agradeço pela leitura. Vale novamente ressaltar que não sou pesquisador nem profissional de saúde e este texto nada mais é do que um artigo de opinião.

Comentários

  1. Porque uns e curado e outros não são curado. Eu têm pra mi está e minha opinião ums e pobres e outros são ricos o pobres não tem dinheiro o rico tem dinheiro o pobres morre o rico não

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